sexta-feira, 8 de novembro de 2013

You’re my downfall, you’re my muse, my worst distraction, my rhythm and blues


Estou inspirada hoje e processo o que advém do mecanismo involuntário mais frequente que me assombra: pensar em ti.
Não sei se reparaste - mas sabes bem eu reparo em tudo e se esse tudo, tudo tiver que ver contigo, ainda é mais visto e decorado ao pormenor- quanto tempo já passou desde de que fomos o que já não somos, se calhar não te lembras, pois tu nunca te lembras de nada, creio que somente eu fico a remoer nestes pensamentos...
Queria saber o porquê. Porque é que tudo mudou? Porque é que já não falamos? Porque é que nos ignoramos? Fingimos que nem nos conhecemos? Vivemos vidas em paralelo que já foram intersetadas, fazemos de conta que tudo o que foi na verdade nunca o fora. Se há coisa em que eu fico a matutar é em ti, em tudo pelo o que passamos, nas nossas conversas ("our little talks"), nas músicas que não se cansam de sintonizar cada batida sua ao meu ritmo interior, no que dissemos, em todo o mal que fizemos, em todo o detrimento culminado destes atos mal pensados.
Sinto a tua falta, será que ainda não viste isso?! E o que me magoa, mais do que qualquer coisa que me tenhas feito ou dito, é o facto de ter a certeza que já nada em ti é saudade, já nada em ti sou eu, e, por incrível que pareça, já nada teu é teu.
Sei que estás bem, nunca mudarei isso; sei perfeitamente o que sentes, o que pensas e o que exprimes. A questão é que eu não sei o que fazer mais. Queres mesmo que abandone a tua vida? Queres dissociar-te de mim e de toda a minha bagagem? Queres afastar-te?
Dá-me uma resposta, mesmo que eu não te pergunte nada diretamente, diz-me se é isso que queres e eu aceitarei a tua escolha, apesar de já teres gasto as palavras quando o assunto sou eu. Mas porque é que não podemos reverter esta situação?! Não te peço nada, nem amor, nem confiança, nem carinho, só preciso do teu abraço, saber que estás perto ou algures por perto e, sinceramente, queria que ficasses. Talvez seja só meu esse desejo e assim sendo, nunca poderás ficar. Mas fica, por favor. Ou volta, melhor dizendo.
Quero que saibas que até das mínimas ações eu sinto falta, sinto falta de ver o teu nome no visor do meu telemóvel, mas também, porque é que não te lembras de mim? Será isso a resposta a todas as perguntas? Aceitarei isso como um "até nunca"?!
Acho que a expressão "preciso de ti" é demasiado forte. Contudo, acho que criei uma certa dependência a tudo o que tínhamos, claro que nunca te obriguei a ficar, a falares comigo, a lutares portanto, não é agora que o farei.
Tenho pena que tudo isto tenha resultado neste nada. Tenho pena de não saber como agir, de nunca saber como fazer as coisas de forma direita, será que a culpa é minha? Eu fiz alguma coisa? Só eu é que errei?
Nunca saberei, mas queria só perguntar-te mais uma coisa, será que te lembras disto?
"In my mind, when he's not right there besides me, I go crazy cause here isn't here I wanna be." // "R U Mine? <3"

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